Troviscal Turístico
Emoldurada pelos verdes montes característicos desta região, a aldeia do Troviscal preserva ainda nas suas paisagens e nas suas gentes marcas de outrora. Aldeia propicio ao encontro com a natureza, conserva a serenidade de modos de vida ancestrais, apresentando-se como uma alternativa válida ao desgastante quotidiano citadino. Caminhadas, passeios de bicicletas, mergulhos em águas límpidas, observação da natureza, tudo se harmoniza num ambiente no qual se promove o convívio humano e a interelação do homem com a natureza.
De entre o património edificado e natural, destaca-se a Igreja Matriz, de construção gótica, e a praia fluvial do Troviscal, inaugurada em 2004, que se assume como um lugar privilegiado no desfrute da maravilhosa combinação proporcionada pelo encontro da agua e do sol.
Troviscal: O que as palavras não dizem, os olhos alcançam. Visite-nos!
Um pouco de história no TROVISCAL Turístico
Julga-se que a freguesia foi criada pelo infante d. luis prior do Crato em 1554 ou 1555 no reinado d. João III o piedoso que reinou de 1521 a 1557. Embora o livro dos registos mais antigos que existem no cartório só comecem a registar no ano 1602.
O cura nesse tempo recebia da fazenda do priorado a côngrua de um moio de trigo, 20 almudes de môsto, 2000 reis em dinheiro e 12.800 reis pela aplicação das missas ao domingo e dias santificados.
A igreja Paroquial em 1758 tinha 2 altares laterais N S.ª do rosário e espírito santo , sendo o altar mor priviligiado a s. Vicente , que é o padroeiro da freguesia ao qual se faz a festa anual da terra no 1º domingo de Agosto
A imagem de mais valor artístico da igreja matriz é a do Espírito Santo, bem como alguns livros de pergaminhos saliente se a torre sineira e alguns azulejos.
Parte do adro da igreja matriz já foi cemitério, onde em parte está a casa mortuária hoje , e existirão varias oliveiras
Na freguesia era costume dormirem e comerem dentro dos templos os romeiros foi proibido sob pena de excomunhão maior pelo visitador em 1628 .Em 1637 a mesma autoridade eclesiástica proibiu as mulheres de levarem para a igreja tripeças para se sentarem
alguns autores afirmam que no lugar do carvalhal cimeiro, nasceu a mãe de D .Nuno Alvares Pereira, Iria Gonçalves, cujos restos mortais se encontrão na capela da ordem terceira do Carmo em Lisboa, no entanto Miguel Leitão de Andrade, também diz que Nuno Alvares Pereira não é natural de Cernache do Bonjardim mas de uma povoação chamada Carvalhal, do termo da Sertã.
MANSO de LIMA escritor do século XVIII deixou uma obra escrita em que se referia longamente ao Carvalhal e a mãe do condestável. tentando provar que aquele fora ,efectivamente, o local de nascimento de Nuno Alvares, dava conta de contactos que teve com a população local : me disse uma velha de bons 90 anos que ouvira dizer aos antigos que viveram naquele lugar 2 irmãos do apelido Pereira e que eram muito guerreiros.
a figura mais importante da historia da freguesia é como não poderia deixar de ser ,IRIA Gonçalves amante do prior do hospital D. Álvaro Gonçalves Pereira (talvez a razão do Condestável não poder nascer no Carvalhal)
Em 1758 a castanha era a 1ª produção agrícola da freguesia
A ORDEM de MALTA fez grandes empreendimentos na freguesia por exemplo a ponte na ribeira grande ! na igreja matriz existe uma pia baptismal com as cruzes da ordem que provam a sua passagem pela freguesia.
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